Como eu sempre posto a Dani, minha sócia, no escritório comigo, recebo muitas perguntas de como ela faz para deixar o Gui em casa. O Gui está com dois meses e meio, e a Dani está sim, voltando ao trabalho.
Pedi para ela escrever um pouco sobre essa experiência aqui para vocês!
Espero que gostem!
Beijinhos!
Fabi
Oi Gente! Olha eu aqui outra vez! :)
Hoje vou contar um pouco para vocês de como está sendo a minha volta ao trabalho. Acredito que para a maior parte das mães, essa é uma etapa muito difícil, assim como está sendo para mim.
Sendo bem sincera, nunca entendi as mães que largavam tudo para simplesmente cuidar dos filhos… (não me julguem! kkk). Mas, hoje, entendo de onde vem esse sentimento e essa vontade. Toda vez que estou quase saindo de casa, e vejo aquela coisinha gorda olhando para mim, com os olhinhos azuis grandes e arregalados, com carinha do gato de botas do Shreck, fico com o coração na mão. A sensação que dá, é que ele está me dizendo “fica mamãe… não vai embora não!”. Mas, na verdade, somos nós que queremos ficar com eles, e não eles que sentem tanto essa falta.
Tenho a vantagem de ser dona do meu próprio negócio, o que facilita poder voltar ao trabalho aos poucos. Mas, ao mesmo tempo, tenho áreas que dependem de mim, então não posso me dar o “direito” de uma licença maternidade. Mas estou achando bom, pois não tenho uma mudança drástica de estar 24 horas com meu filho durante meses, e depois, do nada, voltar a trabalhar full time. Vou me adaptando na rotina, comecei ficando apenas 2 horas fora, depois 3, depois até uma viagem rápida eu consegui fazer (um bate e volta de 1 dia para o Sul). Hoje, pulo uma ou duas mamadas do dia no máximo. Tento pular apenas uma. Eu tiro o leito enquanto estou no trabalho, congelo, e uso o mesmo para o tempo que estarei fora no dia seguinte.
O mais importante é que quando estou em casa com ele, curto MUITO todos os momentos. Sinto que dou mais valor ainda, por sentir essa “saudade” enquanto estou longe. Faço questão de participar de tudo na vidinha dele, como dar banho, trocar a fralda, fazer dormir, etc. Quando bate aquela “tristezinha” de estar longe, tento ser mais racional, pois sei que o que estou fazendo, no fundo, é para o bem dele e de nossa família, e que um dia, ele irá me admirar e agradecer por isso. Repito isso como um mantra. Assim, consigo ficar mais forte.
Sempre acreditei e acredito que filho a gente cria para o mundo, e não para nós mesmos. Por isso acho super importante continuar seguindo a minha vida, pois no futuro a cobrança na vida dele em relação a mim não existirá. Claro que filho muda a nossa vida, mas eu, que amo meu trabalho, optei por não ter que abdicar dele pelo meu filho. Ao contrário, meu filho me estimula a trabalhar mais, produzir mais, e construir um futuro melhor para ele.
Ao mesmo tempo, hoje aprendi a admirar muito as mães que resolvem dedicar a vida aos filhos. Pois sei que cada um tem a sua história, e hoje aprendi o impacto que um filho tem nas nossas vidas. Portanto, fiz a minha escolha dessa maneira, mas não julgo, de forma alguma, quem faz uma escolha para outro caminho.
Acho que não tem certo ou errado, eu sou mãe de primeira viagem e estou aprendendo as coisas enquanto vivo elas no meu dia a dia. Mas acho que é super importante e gostoso trocar idéias, pensamentos e experiências com vocês. Por isso adoro esse espaço aqui no blog da Fa!
Espero que tenham gostado do tópico de hoje! Se tiverem qualquer outro pedido de assunto que uma mãe de primeira viagem como eu possa ajudar, comentem aqui embaixo! ;) Vou adorar!
Beijos,
Dani, sou de Piracicaba/SP.. Entre meus 5..10 anos, minha mãe foi gerente do cinema aqui da cidade.. Entrava ás 11 da manhã, saia as 22:00 mais ou menos, só folgava de terça feira.. Fui a verdadeira “criada com a vó”, como dizem por ai..kkk Até porque depois desse trabalho, teve outros.. Ela sempre trabalhou fora, sempre gostou de ser independente financeiramente, ela não gosta de ter que pedir dinheiro pro meu pai pra comprar um par de “meia” que seja.. Eu até sentia um pouquinho de falta na época.. Mas hoje, tenho 21 anos, e sou super independente.. Vejo amigas minhas, que são até alguns anos mais velhas que eu, que dependem da mãe pra tuuudoo, meu Deusss… cada coisa, sabe.. Sei me virar super!!! E agradeço muito minha mãe por isso.. E com certeza, ele tbm irá te agradecer um dia! Beijos :*
que máximo! :) adorei seu comentario! :) Sabe que eu tb fui super “criada com a vó” , e não é nada mal né?! Pois as avós sempre tem muita açúcar! :) Espero que o Gui tenha sim esse orgulho de mim como nós temos das nossas mamys! :)
Dani muito lindo seu baby!! Mto fofo!!! Parabéns. Muito legal seu depoimento… qdo eu tiver meu baby tbm vou pensar da mesma maneira.. É bem difícil voltar, mas qdo se é dona do próprio negocio, tudo muda… Creia que Deus esta contigo no trabalho e com ele em casa. Tenha fé que sim…. bjs
simmmm Ma! Deus está comigo sempre ! :) e me guia a cada dia! É minha fortaleza! :):):):)
Oi Dani e Fabi! Quero saber quando a Fabi vai ter o Baby dela e se com a chegada do príncipe da Dani, se bateu aquela vontade na Fabi?! rsrs
P.s: seu bebê é muito lindo, parabéns!
Bjs Lindas!
hahahahh .. eu tb já to pressionando a Fabi Riane! Mas na hora certa ela tb vai me dar um “subrinho/a” ! :):):)
Oi Dani!
Estou perto de voltar a trabalhar! E tenho medo de que meu filho não queira mamar no meu peito depois! Vc era dando seu leite p ele no copinho ou mamadeira???
Parabéns o Gui é lindo! Bjsss
Oi Betânia, tb tive muito esse medo, mas ele continua pegando o peito .eu dou na mamadeira mesmo pois ele é pequeno ainda pro copinho … Tem só 2 meses rsrsr . Mas uso uma mamadeira “antirefluxo” que é mais difícil de puxar, como o bico do peito… Acho que isso deve ter ajudado a não querer largar o peito. A marca é Breastflow – The first years.
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